quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Prêmio de Arquitetura: Land of Giants

Brookline, MA-based Jin Choi & Thomas Shine of Choi+Shine recently received the 2010 Boston Society of Architects Unbuilt Architecture Award for their "Land of Giants" project. The project was originally submitted for an Icelandic pylon competition, where it received an honorable mention.   The competition was to find a new typology for Iceland's high voltage power lines and pylons.MF-Pylon-Backdrop-4.jpg
ChoiShine---pylon-comp-boa.jpg
Project Type     High-Voltage Pylon Competition
Location    Iceland
Type of Client    Landsnet, a public company that owns and runs the electrical transmission system in Iceland.
New or Renovation    New - Pylon design competition.
Special constraints & site description    The pylons were intended to be constructible, affordable and durable.
Design challenges & solutions    We sought to make an iconic, unforgettable pylon, that created an identity for Iceland and the power company.
Original/Adaptation    The design is original.
Innovative building components    Each structure is composed of a kit of parts, minimizing construction costs.
Sustainable design elements    The structure is predominantly recyclable.
Material use    Steel, glass and concrete.
Completion date    2008
Others involved    None
Designed by    Jin Choi & Thomas Shine, Choi+Shine Architects.

FONTE:
http://www.bustler.net/index.php/article/choishine_wins_bsa_unbuilt_architecture_award_for_land_of_giants/

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Dalston Roof Park

3.jpg
Bootstrap is in the initial stages of creating a new public space in Dalston, on the roof of the historic Print House building. 
The Dalston Roof Park will be a new green space in an area of very few.
The Park will demonstrate green potential for future urban development, increasing urban food self-sufficiency and the role the city can play in nurturing and enriching ecosystems.
The project will be split into two phases.  Phase one will see the creation of a temporary garden on the roof.  The first phase will result in the production of a design brief that will be put out to architectural competition.  This competition will be an interterim between phase one and phase two and will need separate funding.  Phase two will be the implementation of the chosen design and the construction of the additional floor and park.
Bootstrap have secured a donation of 250 grow bags from Vital Earth, made from recycled waste, that will allow for a temporary garden to be created on the roof as it currently stands.  The donated grow bags will provide a foundation for running a series of workshops and events over the summer of 2010 concentrating on engaging people with the idea of the park.  The aim of phase one is to map what the local community wants from this new public space and additional floor and to feed these ideas into the brief that will be used for phase two.

FONTE: http://www.bootstrapcompany.co.uk/13_dalston_roof_park

Novo Formato!

O dia de hoje marca a mudança do perfil desse blog, no lugar de posts escritos por mim passam a fazer parte desse blog REposts de outros lugares, num grande clipping abrangendo tudo que possa ser interessante para a arquitetura e urbanismo. Espero que vocês gostem!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Disse Que Me Disse: Inhotim

Neste semestre, eu e alguns outros estudantes do curso de arquitetura tivemos a grande oportunidade de visitar o Inhotim, localizado em Brumadinho. Embora já tivesse ido ao museu uma vez antes estava empolgado com a visita pois não tinha retornado ao espaço desde que ele foi expandido e modificado.
Revisitar o museu foi definitivamente muito bom, pois se já gostava de lá agora gosto ainda mais. Creio que as melhores obras em gerais expostas no acervo são as mais recentemente mostradas, como o Beam Drop de Chris Burden, que não é nada mais que o lançamento de vigar de metal em uma piscina de concreto e o ambiente em que é possivel escutar os sons da terra em Sound Pavilllion de Doug Aitken.

Voltei do Inhotim com uma enorme vontade de revisitá-lo sempre que puder, pois pude perceber que a instituição além de valorizar a arte está preocupada também em manter seu acervo cada vez maior, mais atual e mais interessante, com inúmeras obras de artistas muito bem conceituados mundialmente.
Talvez o um dos grandes problemas do Inhotim que ainda possa melhorar, é o caráter comercial evidente que ele tem. Lá dentro espera-se que você pague adicionais para tudo que você for fazer, inclusive para pegar um mini onibus que nos leva a alguma das obras mais novas, que poderia ser de graça, uma vez que já pagamos um ingresso para entrar no museu.

Disse Que Me Disse: Archigram

Archigram foi um grupo arquitetônico muito a frente do seu tempo que se formou nos anos 60. Seus projetos futiristas, muitas vezes meramente hipotéticos que se inspiravam em tecnologia nos trazem uma série de questões e reflexões ainda atuais e coerentes nos dias de hoje.

Um dos projetos mais interessantes do grupo é a "Plug-in-City", que estuda e investiga o que acontece quando o ambiente urbano pode ser programado e estruturado para a mudança sendo à favor de edifícios expansíveis. Estruturalmente o projeto não conta com prédios convencionais, mas sim com uma armação em forma de células padronizadas que poderiam ser preenchidas com elementos que poderiam ser trocados com a necessidade de expansão e retração das cidades.

Ao meu ver o projeto é bem interessante, já que a cidade pode ser facilmente modificada de acordo com a demanda gerada pelos seus habitantes, fazendo com que nenhum espaço careça de algum prédio e nem que sobrem espaços redundantes. Um questionamento possível acerca do projeto é a sua viabilidade econômica, uma vez que para a distribuição de água luz e logística em unidades móveis seria necessário a reparação constante dos elementos servidores.

Resenha Jane Jacobs, Hertzberger e Intervenção Urbana

A vitalidade das ruas foi perdida há muito tempo. A escritora urbanista Janes Jacob já debatia o tema algumas décadas atrás. De acordo com ela, uma área em que há predominância de servicos e poucas unidades de habitação pode ter um certo movimento durante o dia, mas nos horários em que o comércio está fechado as ruas se tornam desérticas e abandonadas. O mesmo acontece de forma revertida em bairros exclusivamente residenciais, onde durante os horários que precedem e sucedem a jornada de trabalho podem ter vitalidade, mas durante esse período permanece  praticamente em repouso.
A autora do livro "Morte e Vida de Grandes Cidades" demonstra que para ter muito movimento durante todas as horas a fim de trazer mais vida a cidade são necessários  uma série de fatores. O equilíbrio entre habitações e serviços faz com que enquanto os moradores não habitam efetivamente sua área, estranhos que usufruem dos serviços ocupem essa lacuna. Além disso, o espaço oferecido deve prover uma ampla gama de possibilidades de apropriação para os usuários, pois se estes "ocupantes" não se sentirem á vontade com o espaço público, a tendência é de se evitar estes locais.
No caso do abandono das ruas por parte da população, entramos num círculo vicioso, pois a ausência popular abre espaço para atividades ilícitas e criminosas, que tendem a espantar ainda mais as pessoas, fechando assim o círculo.

Constatando que Belo Horizonte vem cada vez mais setorizando suas áreas e consequentemente vem sofrendo pela falta de vida, propusemos junto à aula de oficina a ocupação das ruas (mais especificamente das vagas de carro) de modo a trazer as pessoas de volta para a rua e resgatar esse valor. O nosso plano foi recriar algo que nos remetesse às já extintas várzeas de bairro, local de aglomeração e socialização das pessoas. Entretanto não podíamos "engessar" e tornar o projeto muito específico pois desse modo as pessoas só poderiam usá-lo de uma maneira, restringindo o seu uso.
O arquiteto Herman Hertzberger aborda o tema da espeficidade em seu livro "Lições de Arquitetura", de acordo com ele, é importante que uma intervenção desempenhe diversos papéis sobre diferentes circunstâncias, por exemplo: colunas que tem uma base grande o bastante para sentar costumam estar mais cheias de pessoas do que meras colunas que simplesmente acabam no chão

Pensando nestes aspectos, ao desenvolver nossa arquitetura efêmera tivemos que pensar nas mais diversas possibilidades de uso para tentar deixar nosso projeto mais aberto para apropriações. Ao fim da nossa intervenção tinhamos uma mini vaga de carro gramada com bancos que também serviam de gol e uma superfície que marcava o meio de campo que poderia também ser usada de mesa ou outras ciosas pelos pedestres.
Embora não tivemos tempo o suficiente para trazer a vida de volta à cidade, cegamos perto disso, pois instigamos as pessoas a refletir sobre a atual ocupação das ruas e calçadas. Caso isso fosse mais discutido, talvez pudessemos ter mais interações em nossas ruas, calçadas e bairros.

Casa OS - Nolaster

Situada na costa espanhola, a Casa OS foi desenvolvida pelo escritório NOLASTER para atender as necessidades do casal que acabara de comprar um terreno numa região muito afetada pelo vento que queria que a casa afetasse minimamente no relevo local.
Para atender as exigências os arquitetos criaram uma espécie de buraco para a casa, fazendo com que seu nível máximo não ultrapassasse o nível máximo do terreno. Além disso a posição faz com que a casa não sofra muito com as intempéries do vento.
O vídeo com um percurso pelo modelo em Sketchup pode mostrar como essa idéia foi executada

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Receita Urbana - Campo de Futebol em uma Vaga de Estacionamento


Proposto como trabalho de uma matéria do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFMG, ocupar uma vaga de carro durante um sábado foi um desafio para os alunos. A principio a turma foi dividida em grupos de três integrantes que desenvolveriam suas idéias, o nosso foi formado por: André, Érika e Renata.
Começamos a pensar sobre o que seria interessante e ao mesmo tempo interativo, já que nossa proposta era fazer com que as pessoas pudessem desfrutar daquele espaço que, pelo menos naquele dia, não seria ocupado por um carro.
Com a copa do mundo chegando e todo o valor que é dado ao futebol no Brasil, logo surgiram idéias relacionadas ao assunto. Depois de pensar, testar e discutir, ficou decidido que seria montado um mini campo de futebol no lugar, que poderia ser utilizado não apenas para jogar futebol, mas também para a troca de figurinhas, ou apenas descanso, já que um dos gols era um banco, desses de praça. 
A base fundamental da nossa idéia era deixar o espaço montado, deixando claro que as pessoas poderiam entrar, porém não “forçá-las” a utilizar a vaga de algum jeito. A disposição dos objetos fazia com que cada um tivesse a liberdade de usar o espaço como quisesse.
Objetivos:

1. Construir algo na vaga que chamasse a atenção das pessoas.
2. Observar como seria a reação de quem passasse por ali: apenas observaria, ficaria curioso, iria interagir...
3. Observar como o espaço seria utilizado por cada um: o banco serviria para sentar, para ser o gol, para sentar e jogar o futebol de prego, ou tudo isso? A trave na outra ponta seria utilizada, ou a troca de figurinhas seria tão mais interessante ao ponto de o futebol em si ser deixado de lado?
4. Mostrar que os espaços não necessariamente têm que ser utilizados apenas para algo pré-definido.
MONTAGEM:

Materiais: 
1. Grama
2. Cal para pintar a grama
3. Banco de praça
4. Peça de madeira circular e plástico para fabricar o tabuleiro para jogar tapão
5. Peças de madeira, papel, pregos, martelo, corretivo, moeda para fabricar o futebol de prego
6. Tela para revestir o banco
7. Trave pequena ou peças de metal e tela para fabricar uma trave
8. Bola
Produção:

1. Tabuleiro de tapão:
Consiga uma peça de madeira, não muito fina e corte-a de forma circular. O diâmetro fica de acordo com a área a ser colocado. Depois disso tem que ser feito algum tipo de revestimento para que as farpas não machuquem as pessoas. No nosso caso, revestimos com um plástico grosso e branco.

2. Futebol de prego:
Consiga uma peça de madeira, não muito fina também e corte-a de forma retangular, as nossas medidas foram 40x20cm. Corte quatro tiras de aproximadamente 10 cm de largura, duas com 40 cm de comprimento e duas com 20 cm de comprimento para fazer as bordas do campo. Nas tiras de 20 cm faça um buraco que passe a moeda, para ser o gol.
Cole em cima da peça grande uma cartolina ou outro papel semelhante, isso garantirá que a moeda corra sem muito atrito. Se quiser, cole um papel camurça nas laterais, além de bonito irá revestir a madeira para evitar novamente o problema com as farpas.
Pinte com corretivo as áreas brancas do campo. Depois passe uma borracha para tirar algo que possa atrapalhar a moeda.
Bata os pregos na disposição correta. Encontra-se a escalação em sites na internet.

3. Banco/Gol:
Pegue dois bancos desses de praça e coloque-os dispostos em um ângulo de mais ou menos 45 graus. Passe uma tela de uma extremidade a outra dos bancos, na parte de baixo até antes do encosto, para formar um gol.

4. Trave:
A trave é um objeto relativamente fácil de achar pronta para comprar. No nosso caso foi fabricada com uma peça de metal retangular e uma em forma de “L”. Colocamos a peça retangular com a parte mais comprida encostada no chão e colocamos a peça em L para apoiar e fixamos com fita. Passamos então a rede.

5. Campo:
Compramos a grama pintamos com cal.
Montagem:

Colocamos a grama no chão e o banco/gol na extremidade da vaga que estava do lado da rua, para garantir segurança. Na outra extremidade colocamos a trave. No meio, onde normalmente fica a bola, colocamos o tabuleiro de tapão. Na pequena área do gol colocamos o futebol de prego.
Como as peças eram todas móveis, as pessoas podiam utilizar o espaço como quisessem. Se fossem jogar bola no campo, era só retirar o tabuleiro e o futebol de prego, por exemplo.
RESULTADOS:

Percebemos que a aproximação das pessoas praticamente não aconteceu, algumas passaram e perguntaram o que era, outras só olharam e foram embora, e algumas (mais especificamente 2) ficaram incomodadas com o uso das vagas, já que para elas era interessante que carros estacionassem ali. A interação mesmo parece ter acontecido com pouquíssimas pessoas que jogaram bola.
Acreditamos que esse fato ocorreu primeiro pela localização da vaga, um bairro nobre da cidade de Belo Horizonte onde as pessoas não têm o hábito de ficar nas ruas, como acontece em bairros não tão luxuosos. Segundo pelo pouco tempo que a intervenção ocorreu, foi apenas um dia. Talvez se tivesse ficado mais tempo as crianças - que geralmente são mais extrovertidas e curiosas que os adultos - da escola que fica em frente à vaga talvez tivessem aproveitado a intervenção.
                                                   

Disse Que Me Disse : Solar City Tower

Quem achou que a construção do museu do Calatrava no Rio era o bastante certamente vai ficar surpreso com outra novidade possivelmente visitável no Rio de Janeiro no ano de 2016. Um dos concorrentes de uma competição que visava construír um cartão postal para a ilha de Condotuba que é avistada quando se chega no Rio tanto por água quanto por ar, lançou seu projeto na internet e já deu o que falar.

O projeto do estúdio suíço RAFAA (não se confunda com o vencedor do prêmio Prtitzker SANAA) quer fazer com que os jogos olímpicos cariocas sejam os primeiros do mundo com emissão de carbono zero e para isso o seu projeto conta com inúmeros atributos sustentáveis.
De acordo com os arquitetos, projeto tem como alvo o futuro, e uma proposta conceitual bem abstrata, que em linhas gerais propõe a criação de um monumento que resgatasse os valores de um monumento na antiguidade, que possa continuar sendo usado depois dos jogos como um espaço para o público e para geração de energia para a cidade.
O mecanismo de geração de energia é intricado, e conta além da energia solar com a força das ondas para tal. Em casos especiais, a água poderia também ser utilizada para ser despejada do topo da torre de volta para o mar, criando assim para o Rio uma cascata artificial, símbolo de força da natureza. Além disso, o edifício leva em conta a beleza do que o cerca, portanto seria também construído uma praça coletiva e um anfiteatro que dariam acesso ao prédio.
Esta entrada do concurso pode até não ganhar, mas tem seus méritos em uma sério de questões, como a de sustentabilidade em eventos desse porte e a da discussão do papel do monumento nos dias de hoje. Agora só esperando para que seja anunciado oficialmente o vencedor desse concurso.

Fontes:
http://www.bustler.net/index.php/article/solar_city_tower_for_rio_olympics_2016/

Sketchup: Modelagem do Radamés

Seguem abaixo algumas imagens obtidas através do uso do Sketchup para a representação do Radamés

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Projeto para Intervenção no Arrudas: Final

Após amadurecer nossas idéias e tentar propor algo mais real e aproveitável chegamos à conclusão que seria necessário criar arquiteturas mais subjetivas e com formas mais ambíguas para que os usuários pudessem se apropriar das intervenções de modo mais livre e efetivo.
Foi descartada a idéia da "galeria dentro da galeria" por ser praticamente inviável e pouco prático. Porém implementamos uma nova idéia, a de construção de caramanchões com o propósito de oferecer sombra para todos que percorrem o caminho nas horas de incidência solar. Outra idéia também nova foi a de implementação de uma ponte que além de facilitar o acesso servisse também como área de descanso.
A proposta do deck foi levada adiante, porém houve modificação em seu design para que se tornasse uma estrutura mais dinâmica permitindo que os pedestres pudessem se apropriar dela como lhes fosse conveniente. O deck pode ser interpretado como local de descanso, área para bate-papo, observatório do rio ou das pistas de cooper, ou até mesmo como um diálogo com a vegetação ao seu redor
Para melhor visualização e interatividade as imagens da ponte e do caramanchão podem ser visualizadas com óculos 3D verde/vermelho!


quarta-feira, 23 de junho de 2010

Disse Que Me Disse : Calatrava e o "Museu do Amanhã"

Se você pensa que no Brasil nunca seria possível ver uma construção de atuais gênios da arquitetura, principalmente dos ataques ao Guggenheim de Jean Nouvel, alegre-se!
O panorama para nós já começa a melhorar, pois após a construção de um museu por Alvaro Siza no sul do país podemos receber outro "gigante" em nossas terras, o incrível Calatrava, responsável por vários dos mais bem renomados projetos da contemporâneidade, como o Turning Torso, Guggenheim de Bilbao entre outros. Isso acontece, pois acaba de ser anunciado um projeto, que antes não se tinha conhecimento de um museu com o tema do futuro na orla do Rio de Janeiro.

Anunciado pelo arquiteto e pela prefeitura da cidade, o museu pretende simular uma caminhada no tempo desde hoje com destino ao amanhã. O museu contará com as famosas estruturas móveis de calatrava que se adequam com o horário para melhor aproveitamento de luz solar, isso pode garantir para que o projeto seja altamente sustentável, alega o arquiteto.

Projetado para ser construído até as Olimpíadas do Rio em 2012, o projeto passará a ocupar o Pier Mauá, mas conta com um obstáculo: a Perimetral, via importante para a cidade que encobre a vista de suas mais belas construções localizadas no centro. A Perimetral passa atualmente em frente ao pier, e poderia ser um problema para a efetiva integração do projeto com o resto do continente. Entrevistas concedidas pela prefeitura indicam que a Perimetral deve sim ser demolida, mas apenas após as Olimpíadas.
Resta agora saber se o projeto será realmente executado, e se for, se trará resultados positivos para o Rio e para o Brasil, ao invés de se tornar um marco da cidade por desuso e falta de integração. É bom ficar atento!

Fontes:
http://www.designboom.com/weblog/cat/9/view/10647/santiago-calatrava-the-museum-of-tommorow-rio-de-janiero.html
Revista Veja

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Disse Que Me Disse: Usos Alternativos das Ruas II

O grupo "Improv Everywhere", muito "conhecido" por realizar flashmobs em Nova Iorque, como o já mundial "No Pants Day" resolveu causar mais tumulto em Nova Iorque, isso porque resolveu ver qual seria a reação das pessoas ao se deparar com linhas separando as calçadas das ruas mais movimentadas da cidade entre turistas e locais.

Os voluntários foram às ruas da grande maçã com coletes do serviço viário de Nova Iorque com apenas giz em spray para poder demarcar as áreas. De acordo com os relatos no blog do grupo todos estavam muito apreensivos, pois a polícia local tem um histórico de prisões por pichação com giz, e já chegou até a tentar prender uma menina de seis anos de idade por isso!

Depois de aplicados os "informativos" foram colocados alguns membros do grupo para instruir os transeuntes a usar o mais novo sistema de transporte para pedestres. Foi então que se tiveram as mais diversas reações à intervenção: várias pessoas acreditaram, algumas gostaram e outras ficaram com raiva, até os que não acreditaram deram seu palpite sobre o assunto.

O interessante foi notar que mesmo os novaiorquinos sabendo que os turistas são vitais para a economia da cidade, eles disseram que seriam fortemente a favor de tal invenção, pois evitaria ter de esbarrar e abrir caminho entre pessoas tirando foto todo dia ao ir trabalhar. Já os turistas ficaram mais divididos, alguns ficaram com raiva por serem excluídos até de poder experimentar o estilo de vida dos moradores da grande metrópole, já outros acharam justo com os locais.

Com esse tipo de comportamento pode-se ver o forte vínculo que temos com as ruas e as calçadas, assim como Jane Jacobs diria, mas que ao mesmo tempo cada um tem uma imagem específica na cabeça de como este universo público deveria ser.

Fonte:
http://improveverywhere.com/2010/06/08/the-tourist-lane/

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Disse Que Me Disse : Pari(s) Plus Petit - MVRDV

Apesar de não ser nenhum projeto novo creio que seja relevante a apresentação do plano dos arquitetos de Roterdã MVRDV para o desenvolvimento urbanístico de Paris até 2030, que foi encomendado por Sarkozy em 2009.
O título do projeto significa em francês Paris Menor, e reflete uma idéia do escritório da maior compactação da cidade, adensando sempre que possível as áreas mais centrais, mas sem esquecer de zonear e urbanizar áreas mais afastadas. Mesmo que seja apenas um estudo, é interessante observar que ainda hoje são realizados pelo menos estudos desse porte, que podem nos remeter a algo levemente Hausmanniano.

Pelo menos para poder saber do que se trata vale a pena assistir o vídeo, mesmo que ele seja em francês é possivel entender a maior parte dele.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Disse Que Me Disse: Usos Alternativos das Ruas


City Lounge em St. Gallen, Suíça.
 city loungecity lounge 2
City Lounge é um espaço no centro de St. Gallen, na Suíça. Foi concebido por Carlos Martinez, em colaboração com Pipilotti RistEle foi o vencedor de um concurso de design que foi anunciado pelo Verbandes der Schweizer Raiffeisenbaken (SVRB) em cooperação com a cidade de St. Gallen para criar 1/4 do espaço público vivo. city lounge3
 city lounge</P>
<P><BR></P>
<P>7
O projeto apresenta um tapete vermelho que flui ao redor dos edifícios, recriando locais para relaxar, conversar, para estacionar e muito mais.
 city lounge 4

Disse Que Me Disse: Usos Alternativos das Ruas




City Lounge em St. Gallen, Suíça.












 city loungecity lounge 2










City Lounge é um espaço no centro de St. Gallen, na Suíça. Foi concebido por Carlos Martinez, em colaboração com Pipilotti Rist. Ele foi o vencedor de um concurso de design que foi anunciado pelo Verbandes der Schweizer Raiffeisenbaken (SVRB) em cooperação com a cidade de St. Gallen para criar 1/4 do espaço público vivo.





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O projeto apresenta um tapete vermelho que flui ao redor dos edifícios, recriando locais para relaxar, conversar, para estacionar e muito mais.





 city lounge 4

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Manuelzão

Resumo do Informativo n 10, dezembro/1999
MORTANDADE DE PEIXES REFORÇA ESPERANÇA EM SALVAR O RIO DAS VELHAS
Em novembro de 1999 uma grande mortandade de peixes ocorreu no alto e médio Rio das Velhas. Os peixes, moribundos por causa da carência de oxigênio, ficam na superfície da agua ou vão para as margens, facilitando sua coleta, muito deles ainda vivos.
O biólogo Paulo Pompéu acredita que a mortandade, no médio Velhas, possa estar relacionada ao esgoto não tratado de Belo Horizonte, que vai se depositando no fundo do rio. Com as primeiras chuvas, estes depósitos são revirados, diminuindo o nível de oxigenação da agua e matando os peixes. Ja a morte dos peixes no alto Rio das Velhas não era tão esperada e o biólogo acha que tem alguma relação com a atividade mineradora, intensa na área. A atividade altera a cor da agua e aumenta a quantidade de sólidos em suspensão, prejudicando sua qualidade.
De qualquer forma, Paulo Pompeu também lembra que a morte dos peixes também acende ainda mais a esperança de todos ‘’se esta morrendo tanto peixe, é porque ele ainda esta lá, e ainda é possível ter esperança de salvar o rio’’.
RIO ACIMA FORMA CONDOMÍNIO PARA PRESERVAR CÓRREGO DO AGUA LIMPA
Os integrantes da ACAL (Associação Comunitária da Agua Limpa) criaram o condomínio da agua limpa. São moradores e sitiantes da região do córrego do Agua Limpa que estão preocupados com a preservação do córrego. Com o intuito de estabelecer regras e objetivos para os moradores, e monitorar o uso da agua, o condomínio será mais uma arma da associação, que ha 4 anos cuida das estradas, das matas e orienta os caseiros para evitar a degradação ambiental da região.
POLUIÇÃO MATA NASCENTES E DESCARACTERIZA PAMPULHA
A expansão urbana na bacia, poucas vezes realizada com os cuidados ambientais necessários, tem provocado, ao longo dos anos, o assoreamento da lagoa e a eutrofização, que é o excesso de nutrientes das suas aguas. Nos seus 18 km de extensão o que mais preocupa é a destruição, seja pela poluição ou pelo assoreamento, das nascentes de córregos, olhos d'água ou brejos. Eles são as fontes de abastecimento da lagoa e sua sistemática destruição põe em risco todo o ecossistema da região.
O Programa de Recuperação e Desenvolvimento Ambiental da Bacia da Pampulha, conhecido como Programa pampulha (PROPAM) busca a recuperação da Bacia Hidrográfica da Pampulha em seus aspectos ambiental, socio-econômico e urbanístico, através da recuperação de áreas degradadas. O projeto pretende atacar as causas da poluição da Lagoa através do controle de resíduos sólidos domiciliares, controle da poluição dos afluentes e recuperação dos locais assoreados. 

Manuelzão

Resumo do informativo nº 9, julho-agosto/1999
LASSANCE
Sob inspiração do Projeto Manuelzão, representantes da prefeitura Municipal de Lassance, Emater, Sindicato dos trabalhadores Rurais e lideranças comunitárias, estiveram reunidos recentemente para criar uma comissão provisória, que será o embrião do Comitê do Projeto Manuelzão naquele município. Dentre os principais objetivos do novo órgão, consta o desenvolvimento de ações que possam recuperar e preservar os cursos d'água em Lassance, principalmente os ribeirões Cotovelo e São Gonçalo, afluentes do velhas.
‘’ADOTE UM CORREGO’’ É ESPERANÇA DA VILA BIQUINHA
A canalização do corrego da biquinha em toda a sua extensão de 3 mil metros é a principal expectativa dos moradores da vila biquinha. A luta pela canalização, que encabeça a pauta de reivindicação dos moradores, integra o ‘‘Projeto Adote um Corrego’’ que tem no Projeto Manuelzão seu inspirador, e na Escola Municipal Tristão da Cunha, seu principal braço executivo. Ao implantar o ‘‘Adote um Corrego’’, que é uma extensão do projeto ‘‘Cuida Bem de Mim’’, a Escola Tristão da Cunha talvez não imaginasse a contrapartida de dificuldades que teria pela frente: a própria comunidade colabora para dificultar a situação, quando joga lixo no Corrego, transformando-o num esgoto a céu aberto, trazendo doenças e contaminando toda a região. 
Indiferente as dificuldades, um dos principais parceiros da Vila Biquinha nessa empreitada social, a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), já realizou no local duas coletas de lixo (80 toneladas retiradas) e implantou a coleta porta a porta.
Embora embrionária, algumas lideranças já discutem a real importância da canalização para solucionar a degradação ambiental do Biquinha. Segundo a directora da Escola Tristão da Cunha, Odalice Alves, essa é uma questão polemica e importante, ‘‘porque canalizar córregos virou uma cultura sanitarista, que nem sempre é a melhor alternativa’’, afirma.
VELHAS ESTA EM ESTADO DE COMA, GARANTE CETEC.
Esta é a conclusão apontada pelo ‘‘Biomonitoramento da Qualidade da Agua da Bacia do Alto Rio das Velhas’’, concluído pela Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais. O estudo, realizado no Alto Rio das Velhas, alem de se constituir numa denuncia social, servira de subsidio para as obras do Programa de Saneamento Ambiental (Prosam), que prevê a construção das Estacões de tratamento de Esgoto (ETE’s) nos ribeirões do Onça e do Arrudas. Segundo o Projeto Manuelzão a despoluicao completa no Rio das Velhas não vira com estes tratamentos focais apenas. Aproximadamente 40% da degradação da bacia advém da poluição difusa, que só pode ser combatida por educação ambiental e mobilização social intensa.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Disse Que Me Disse: Expo Shanghai 2010

As famosas exposições universais já deram ao mundo vários cartões postais na tentativa de passar uma imagem dos países participantes. Alguns exemplos disso são o "Space Needle" em Seattle, o "Atomium" em Bruxelas, o já não existente Palácio de Cristal em Londres e o provavelmente mais famoso, Torre Eiffel em Paris.

Existem controvérsias em relação aos resultados e objetivos da feira, que dividem arquitetos e pessoas em geral. Enquanto a feira pode ser frutificante para espalhar uma boa imagem de um país, os investimentos podem acabar sendo desperdiçados, podendo gerar enormes dívidas para os países expositores e principalmente para o país que sedia a feira. Os gastos podem ser tantos, que na exposição de 1984, realizada em Nova Orleans a cidade foi literalmente à falência, fazendo com que uma lei fosse aprovada nos Estados Unidos proibindo o uso de verba federal para tais eventos.

Em meio a tantas incertezas, e princípalmente neste cenário pós-crise houve grande expeculação acerca da primeira feira mundial realizada na China e num país em desenvolvimento. Para a surpresa de todos, os chineses estão bem postivos, procurando visibilidade internacional similar à gerada pelas Olimpíadas investiram muito no evento e já colhem os frutos, esta já é a maior Expo da história!

Com a estrutura quase pronta a Expo Shanghai 2010 começa oficialmente amanha e vai até o dia 31 de outubro. Vários pavilhões já estão prontos, muitos deles apostam em sustentabilidade e aplicação de novas idéias e tecnologias, normalmente desenvolvidas pelos países que estão expondo. Na minha opinião alguns dos pavilhões deixam a desejar na criatividade, mas alguns dos mais criativos e bonitos são o pavilhão da Inglaterra e o da Espanha.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ensaio Arrudas


A partir da visita ao Arrudas, percebemos a necessidade de integrá-lo com a cidade e consequentemente com os moradores. Vimos que só revitalizar o rio não seria suficiente, uma vez que não traria a população para perto, ele seria no máximo notado pela nova aparência. Sugerimos então uma nova estrutura nem torno do Arrudas, que inclui atrativos para a cidade como um todo, propondo que ele receba visitas de pessoas de variadas classes sociais, idades, gostos e com acessibilidade universal.


O projeto tem como base um deck central e maior, o que possibilita diversas formas de interação, de acordo com o que o visitante achar mais conveniente e confortável. Nele haverá vários bancos em grandes dimensões pra que muitas pessoas possam sentar ao mesmo tempo, proporcionando a convivência. Uma barraca que seria ocupada por vendedores de produtos de custo não muito alto, como bebidas e lanches rápidos, para que todos possam ter acesso.


Outros deck menores também seriam construídos na estrutura do rio com a mesma proposta de interação e acessibilidade. Os guarda corpos, assim como no deck central, continuarão a serem implantados para que o rio possa ser observado e se torne mais presente na cidade.


Quando o Arrudas estiver com a água mais baixa, a sua contemplação seria menos interessante, então, pensando nisso, seriam construídas galerias para a exposição de obras de arte que seriam protegidas por um vidro, seguindo o padrão das já existentes que lançam esgoto.
Espera-se que com a intervenção o rio e sua área tornem-se mais utilizados, viabilizando o usufruto de mais um espaço da cidade por parte da população.