O grupo "Improv Everywhere", muito "conhecido" por realizar flashmobs em Nova Iorque, como o já mundial "No Pants Day" resolveu causar mais tumulto em Nova Iorque, isso porque resolveu ver qual seria a reação das pessoas ao se deparar com linhas separando as calçadas das ruas mais movimentadas da cidade entre turistas e locais.
Os voluntários foram às ruas da grande maçã com coletes do serviço viário de Nova Iorque com apenas giz em spray para poder demarcar as áreas. De acordo com os relatos no blog do grupo todos estavam muito apreensivos, pois a polícia local tem um histórico de prisões por pichação com giz, e já chegou até a tentar prender uma menina de seis anos de idade por isso!
Depois de aplicados os "informativos" foram colocados alguns membros do grupo para instruir os transeuntes a usar o mais novo sistema de transporte para pedestres. Foi então que se tiveram as mais diversas reações à intervenção: várias pessoas acreditaram, algumas gostaram e outras ficaram com raiva, até os que não acreditaram deram seu palpite sobre o assunto.
O interessante foi notar que mesmo os novaiorquinos sabendo que os turistas são vitais para a economia da cidade, eles disseram que seriam fortemente a favor de tal invenção, pois evitaria ter de esbarrar e abrir caminho entre pessoas tirando foto todo dia ao ir trabalhar. Já os turistas ficaram mais divididos, alguns ficaram com raiva por serem excluídos até de poder experimentar o estilo de vida dos moradores da grande metrópole, já outros acharam justo com os locais.
Com esse tipo de comportamento pode-se ver o forte vínculo que temos com as ruas e as calçadas, assim como Jane Jacobs diria, mas que ao mesmo tempo cada um tem uma imagem específica na cabeça de como este universo público deveria ser.
Fonte:
http://improveverywhere.com/2010/06/08/the-tourist-lane/
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segunda-feira, 14 de junho de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
"Os rios para o mundo" (Roberto e Cristiano)
É lamentável observar que o Rio Arrudas está em um estado tão deplorável, e que ainda querem fechá-lo, enquanto outras cidades não só revitalizam seus rios, mas também integram-nos com a população sem esconde-los.
Comecemos pelo ambicioso projeto americano: a proposta do novo design do “Pier 57” no rio Hudson. Antigamente era um terminal de navios americano que foi mais tarde abandonado, começou-se então a pensar num projeto que transformasse o pier numa área para lazer da população com parque publico, áreas de exposição de quadros e até filmes (ao ar livre). A obra inclui a restauração da porção histórica da orla e a preservação do volume original (para não fugir da escala).

Alguns exemplos disso podem ser encontrados em todo o mundo, quer seja no oriente ou no ocidente.

Mesmo que não proponha um contato físico com o rio, a estrutura do projeto, baseada em paredes de vidro voltadas para a água, promove uma interação mesmo que indireta com o Hudson. Outro fator importante é a atração de pessoas para esta área, antes pouco visitada, gerando uma consciência do papel do rio Hudson em Nova Iorque.
Em Seoul, Coréia, o propósito da intervenção foi colaborar com a revitalização do rio Han, construindo um palco flutuante que fosse um projeto ecologicamente correto, promovendo assim uma harmonia com a ilha de Yeoido’s Bam.

Basicamente, o design consiste na alusão a uma bolha emergendo das águas do rio. O desafio foi fazer com que este espaço destinado ao público com diversas finalidades comportasse 2200 pessoas dentro da área construída. A bolha contém quatro portas rotatórias que podem abrir ou fechar independentemente, permitindo que o palco seja usado em qualquer época do ano, nas mais diversas condições climáticas.
Por mais que as pessoas vão para lá com o intuito de se divertir, elas acabam inevitavelmente se deparando com o rio Han, o que novamente cria a noção de identidade com ele.
Este contato entre o homem e o meio natural que o rodeia é crucial para a preservação do espaço. É observado que ao aplicar projetos como estes, tanto a população quanto a natureza são beneficiados, uma vez que ao criar um vínculo com o meio a população tende a parar de degradá-lo, já que ninguém quer ver destruído aquilo que gosta. Outro lado positivo é o fato de ser mais uma opção de lazer para todos, seja visitando o pier ou se divertindo na bolha flutuante.
Este contato entre o homem e o meio natural que o rodeia é crucial para a preservação do espaço. É observado que ao aplicar projetos como estes, tanto a população quanto a natureza são beneficiados, uma vez que ao criar um vínculo com o meio a população tende a parar de degradá-lo, já que ninguém quer ver destruído aquilo que gosta. Outro lado positivo é o fato de ser mais uma opção de lazer para todos, seja visitando o pier ou se divertindo na bolha flutuante.
André Motta
Érika Messina
fonte: http://www.designboom.com/
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