quarta-feira, 26 de maio de 2010

Disse Que Me Disse: Usos Alternativos das Ruas


City Lounge em St. Gallen, Suíça.
 city loungecity lounge 2
City Lounge é um espaço no centro de St. Gallen, na Suíça. Foi concebido por Carlos Martinez, em colaboração com Pipilotti RistEle foi o vencedor de um concurso de design que foi anunciado pelo Verbandes der Schweizer Raiffeisenbaken (SVRB) em cooperação com a cidade de St. Gallen para criar 1/4 do espaço público vivo. city lounge3
 city lounge</P>
<P><BR></P>
<P>7
O projeto apresenta um tapete vermelho que flui ao redor dos edifícios, recriando locais para relaxar, conversar, para estacionar e muito mais.
 city lounge 4

Disse Que Me Disse: Usos Alternativos das Ruas




City Lounge em St. Gallen, Suíça.












 city loungecity lounge 2










City Lounge é um espaço no centro de St. Gallen, na Suíça. Foi concebido por Carlos Martinez, em colaboração com Pipilotti Rist. Ele foi o vencedor de um concurso de design que foi anunciado pelo Verbandes der Schweizer Raiffeisenbaken (SVRB) em cooperação com a cidade de St. Gallen para criar 1/4 do espaço público vivo.





 city lounge3





 city lounge</P>
<P><BR></P>
<P>7





O projeto apresenta um tapete vermelho que flui ao redor dos edifícios, recriando locais para relaxar, conversar, para estacionar e muito mais.





 city lounge 4

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Manuelzão

Resumo do Informativo n 10, dezembro/1999
MORTANDADE DE PEIXES REFORÇA ESPERANÇA EM SALVAR O RIO DAS VELHAS
Em novembro de 1999 uma grande mortandade de peixes ocorreu no alto e médio Rio das Velhas. Os peixes, moribundos por causa da carência de oxigênio, ficam na superfície da agua ou vão para as margens, facilitando sua coleta, muito deles ainda vivos.
O biólogo Paulo Pompéu acredita que a mortandade, no médio Velhas, possa estar relacionada ao esgoto não tratado de Belo Horizonte, que vai se depositando no fundo do rio. Com as primeiras chuvas, estes depósitos são revirados, diminuindo o nível de oxigenação da agua e matando os peixes. Ja a morte dos peixes no alto Rio das Velhas não era tão esperada e o biólogo acha que tem alguma relação com a atividade mineradora, intensa na área. A atividade altera a cor da agua e aumenta a quantidade de sólidos em suspensão, prejudicando sua qualidade.
De qualquer forma, Paulo Pompeu também lembra que a morte dos peixes também acende ainda mais a esperança de todos ‘’se esta morrendo tanto peixe, é porque ele ainda esta lá, e ainda é possível ter esperança de salvar o rio’’.
RIO ACIMA FORMA CONDOMÍNIO PARA PRESERVAR CÓRREGO DO AGUA LIMPA
Os integrantes da ACAL (Associação Comunitária da Agua Limpa) criaram o condomínio da agua limpa. São moradores e sitiantes da região do córrego do Agua Limpa que estão preocupados com a preservação do córrego. Com o intuito de estabelecer regras e objetivos para os moradores, e monitorar o uso da agua, o condomínio será mais uma arma da associação, que ha 4 anos cuida das estradas, das matas e orienta os caseiros para evitar a degradação ambiental da região.
POLUIÇÃO MATA NASCENTES E DESCARACTERIZA PAMPULHA
A expansão urbana na bacia, poucas vezes realizada com os cuidados ambientais necessários, tem provocado, ao longo dos anos, o assoreamento da lagoa e a eutrofização, que é o excesso de nutrientes das suas aguas. Nos seus 18 km de extensão o que mais preocupa é a destruição, seja pela poluição ou pelo assoreamento, das nascentes de córregos, olhos d'água ou brejos. Eles são as fontes de abastecimento da lagoa e sua sistemática destruição põe em risco todo o ecossistema da região.
O Programa de Recuperação e Desenvolvimento Ambiental da Bacia da Pampulha, conhecido como Programa pampulha (PROPAM) busca a recuperação da Bacia Hidrográfica da Pampulha em seus aspectos ambiental, socio-econômico e urbanístico, através da recuperação de áreas degradadas. O projeto pretende atacar as causas da poluição da Lagoa através do controle de resíduos sólidos domiciliares, controle da poluição dos afluentes e recuperação dos locais assoreados. 

Manuelzão

Resumo do informativo nº 9, julho-agosto/1999
LASSANCE
Sob inspiração do Projeto Manuelzão, representantes da prefeitura Municipal de Lassance, Emater, Sindicato dos trabalhadores Rurais e lideranças comunitárias, estiveram reunidos recentemente para criar uma comissão provisória, que será o embrião do Comitê do Projeto Manuelzão naquele município. Dentre os principais objetivos do novo órgão, consta o desenvolvimento de ações que possam recuperar e preservar os cursos d'água em Lassance, principalmente os ribeirões Cotovelo e São Gonçalo, afluentes do velhas.
‘’ADOTE UM CORREGO’’ É ESPERANÇA DA VILA BIQUINHA
A canalização do corrego da biquinha em toda a sua extensão de 3 mil metros é a principal expectativa dos moradores da vila biquinha. A luta pela canalização, que encabeça a pauta de reivindicação dos moradores, integra o ‘‘Projeto Adote um Corrego’’ que tem no Projeto Manuelzão seu inspirador, e na Escola Municipal Tristão da Cunha, seu principal braço executivo. Ao implantar o ‘‘Adote um Corrego’’, que é uma extensão do projeto ‘‘Cuida Bem de Mim’’, a Escola Tristão da Cunha talvez não imaginasse a contrapartida de dificuldades que teria pela frente: a própria comunidade colabora para dificultar a situação, quando joga lixo no Corrego, transformando-o num esgoto a céu aberto, trazendo doenças e contaminando toda a região. 
Indiferente as dificuldades, um dos principais parceiros da Vila Biquinha nessa empreitada social, a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), já realizou no local duas coletas de lixo (80 toneladas retiradas) e implantou a coleta porta a porta.
Embora embrionária, algumas lideranças já discutem a real importância da canalização para solucionar a degradação ambiental do Biquinha. Segundo a directora da Escola Tristão da Cunha, Odalice Alves, essa é uma questão polemica e importante, ‘‘porque canalizar córregos virou uma cultura sanitarista, que nem sempre é a melhor alternativa’’, afirma.
VELHAS ESTA EM ESTADO DE COMA, GARANTE CETEC.
Esta é a conclusão apontada pelo ‘‘Biomonitoramento da Qualidade da Agua da Bacia do Alto Rio das Velhas’’, concluído pela Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais. O estudo, realizado no Alto Rio das Velhas, alem de se constituir numa denuncia social, servira de subsidio para as obras do Programa de Saneamento Ambiental (Prosam), que prevê a construção das Estacões de tratamento de Esgoto (ETE’s) nos ribeirões do Onça e do Arrudas. Segundo o Projeto Manuelzão a despoluicao completa no Rio das Velhas não vira com estes tratamentos focais apenas. Aproximadamente 40% da degradação da bacia advém da poluição difusa, que só pode ser combatida por educação ambiental e mobilização social intensa.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Disse Que Me Disse: Expo Shanghai 2010

As famosas exposições universais já deram ao mundo vários cartões postais na tentativa de passar uma imagem dos países participantes. Alguns exemplos disso são o "Space Needle" em Seattle, o "Atomium" em Bruxelas, o já não existente Palácio de Cristal em Londres e o provavelmente mais famoso, Torre Eiffel em Paris.

Existem controvérsias em relação aos resultados e objetivos da feira, que dividem arquitetos e pessoas em geral. Enquanto a feira pode ser frutificante para espalhar uma boa imagem de um país, os investimentos podem acabar sendo desperdiçados, podendo gerar enormes dívidas para os países expositores e principalmente para o país que sedia a feira. Os gastos podem ser tantos, que na exposição de 1984, realizada em Nova Orleans a cidade foi literalmente à falência, fazendo com que uma lei fosse aprovada nos Estados Unidos proibindo o uso de verba federal para tais eventos.

Em meio a tantas incertezas, e princípalmente neste cenário pós-crise houve grande expeculação acerca da primeira feira mundial realizada na China e num país em desenvolvimento. Para a surpresa de todos, os chineses estão bem postivos, procurando visibilidade internacional similar à gerada pelas Olimpíadas investiram muito no evento e já colhem os frutos, esta já é a maior Expo da história!

Com a estrutura quase pronta a Expo Shanghai 2010 começa oficialmente amanha e vai até o dia 31 de outubro. Vários pavilhões já estão prontos, muitos deles apostam em sustentabilidade e aplicação de novas idéias e tecnologias, normalmente desenvolvidas pelos países que estão expondo. Na minha opinião alguns dos pavilhões deixam a desejar na criatividade, mas alguns dos mais criativos e bonitos são o pavilhão da Inglaterra e o da Espanha.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ensaio Arrudas


A partir da visita ao Arrudas, percebemos a necessidade de integrá-lo com a cidade e consequentemente com os moradores. Vimos que só revitalizar o rio não seria suficiente, uma vez que não traria a população para perto, ele seria no máximo notado pela nova aparência. Sugerimos então uma nova estrutura nem torno do Arrudas, que inclui atrativos para a cidade como um todo, propondo que ele receba visitas de pessoas de variadas classes sociais, idades, gostos e com acessibilidade universal.


O projeto tem como base um deck central e maior, o que possibilita diversas formas de interação, de acordo com o que o visitante achar mais conveniente e confortável. Nele haverá vários bancos em grandes dimensões pra que muitas pessoas possam sentar ao mesmo tempo, proporcionando a convivência. Uma barraca que seria ocupada por vendedores de produtos de custo não muito alto, como bebidas e lanches rápidos, para que todos possam ter acesso.


Outros deck menores também seriam construídos na estrutura do rio com a mesma proposta de interação e acessibilidade. Os guarda corpos, assim como no deck central, continuarão a serem implantados para que o rio possa ser observado e se torne mais presente na cidade.


Quando o Arrudas estiver com a água mais baixa, a sua contemplação seria menos interessante, então, pensando nisso, seriam construídas galerias para a exposição de obras de arte que seriam protegidas por um vidro, seguindo o padrão das já existentes que lançam esgoto.
Espera-se que com a intervenção o rio e sua área tornem-se mais utilizados, viabilizando o usufruto de mais um espaço da cidade por parte da população.

sábado, 10 de abril de 2010

Proposta Arrudas



Visando uma melhor interação entre o rio e a cidade, a proposta é construir no local algo que possa ser extremamente atraente.
O projeto: O rio será revitalizado e nos seus "paredões" onde já existem galerias (que atualmente lançam esgoto) será implantado novas galerias, mas dessa vez de arte. Essas galerias serão fechadas com vidro, formando um aquário que possui como fundo obras do artista Mondrian. Nas margem serão plantadas árvores para garantir sombra, e um calçadão será construído. Por fim, será implantado um pier central e dois adjacentes, com sofás, quisques e mesas, todos cercados por vidros que permitem uma visão do Arrudas, proporcinando um ambiente agradável para atrair a população para mais perto do rio.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Disse Que Me Disse: Retrofit

Retrofit é o termo utilizado para quando se dá uma nova utilidade para um sistema antigo. Inicialmente começou com a ideia a adaptação mecânica de turbinas antigas para tecnologias mais novas, mas como oferece um bom resultado ao poder reutilizar algo antes abandonado e por ser relativamente sustentavel (tecnologias mais recentes permitem menos gasto energético e menos poluição) foi logo adotado pela arquitetura. Como é algo relativamente recente e vanguardista, existem poucos exemplos de execução aqui no Brasil, entretanto no exterior já existem mais obras realizadas.

Um dos primeiros grandes projetos de retrofit no país está acontecendo lá no Rio de Janeiro. A empresa Windsor Offices comprou o antigo prédio Serrador, patrimônio tombado no centro da cidade, que estava abandonado há alguns anos e resolveu introduzir nele as mais modernas tecnologias que possibilitassem que ele fosse novamente utilizado. A fachada foi cmopletamente revitalizada, os elevadores foram trocados por modelos mais novos e eficientes, a fiação e a tubulacao do prédio foi reinstalada para se adaptar melhor às necessidades modernas e até foi mudado o sistema das janelas para melhor eficiência energética no uso do ar condicionado. O resultado foi incrível, além de devolver à cidade um de seus simbolos (importante prédio da antiga cinelândia) possibilitou a ocupação de uma área antes marginalizada.Agora muitos outros projetos estão sendo desenvolvidos seguindo a mesma lógica, e todos nós só temos a ganhar com isso, a cidade fica mais bela e mais viva, as pessoas ganham mais um espaço e a consciência da memória e os empreendedores obtém lucro sobre uma atividade consciente. Vale a pena conferir todos estes projetos, abaixo segue o link da reportagem da Globo News sobre o assunto e o site de alguns empreendimentos incluíndo o Edifício Serrador.

Fonte:
http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1341454-17665-304,00.html

http://www.edificioserrador.com.br/

http://www.buildings.com.br/revista/pdf/materias-revista-buildings-8-edicao/Materia_Capa.pdf

sexta-feira, 26 de março de 2010

Garimpo de Belo Horizonte (Hamilton)

Construída para ser a capital política e administrativa do estado de Minas Gerais, Belo Horizonte se desenvolveu de tal modo que os limites estabelecidos durante o seu planejamento não acomodaram seu acelerado crescimento. Hoje em dia, trata-se de uma grande metrópole, sem fronteiras definidas e bastante descentralizada.

Belo Horizonte pode ser considerada utópica, pois foi criada do zero, no papel. Hoje sua utopia está principalmente nas praças. Exemplo perfeito é a principal delas, a Praça da Liberdade. Nela, além do lugar físico, há todo um sentimento e uma idéia ligada. A praça representa uma fuga do espaço construído da cidade. Alem disso, numa cidade de tantas desigualdades, o espaço verde serve como um lugar de interação entre diversas pessoas, não importando sua condição econômica. Um pedestre na praça nada mais é que um pedestre. Outra interessante utopia é o remetimento ao passado ao andar no local. A praça e seus elementos nos lembram de tempos passados, quando todos saiam para caminhar na praça e encontrar os outros (fazendo a praça também parecer um pedacinho do interior).


http://guiadoviajante.com/wp-content/uploads/2009/04/praca_da_liberdade_bh.jpg

Não diferente das demais cidades do mundo, a capital mineira apresenta tanto espaços topofílicos, quanto espaços topofóbicos. A própria Praça da Liberdade é um bom exemplo de espaço topofílico em BH. Todos esses sentimentos pela praça fazem com que nos sintamos à vontade nela. Sempre que passamos por perto é difícil de resistir à vontade de entrar nela e aproveitar tudo que ela nos proporciona. Tal efeito faz com que o local tão presente na identidade belo horizontina sempre atraia grande parte da população, criando um ponto de encontro do povo. Outros grandes atrativos que trazem as pessoas a ela são sua beleza, tanto natural, quanto construída, e o que ela tem a oferecer em suas imediações: bibliotecas, museus e áreas de descanso, sendo uma centralidade prática para seus transeuntes.

A praça da liberdade não é regra quando se fala de sua interação com as pessoas. Existem diversas praças que acabam exercendo o efeito contrário do esperado, ao invés de ser um espaço agradável para todos acaba caindo em desuso (ao menos) aparentemente.

A Praça Raul Soares, por exemplo, com a deteriorização do hipercentro, sofreu com o abandono pela população, pois não havia boa manutenção de sua área, tornando-a menos atrativa que outras áreas oferecidas ao público. A praça vazia foi, por sua vez, ocupada por usuários de drogas e criminosos, que fizeram com que o lugar se tornasse perigoso e ainda menos chamativo à população. O ciclo vicioso resultou em evasão e repulsão do espaço e fuga dos arredores.

http://static.panoramio.com/photos/original/3186966.jpg

O problema foi localizado e identificado e depois estudado por equipes de profissionais. A praça foi restaurada para se assemelhar ao seu projeto inicial. Foi iluminada e integrada à cidade, devolvendo ao espaço o seu uso primitivo, mais agradável para a capital e os seus habitantes. Tal exemplo mostra que a intervenção dos arquitetos tem papel chave para modificar o espaço urbano, afetando positivamente a vida da cidade.

Mas nem todos os problemas foram solucionados, pois é preciso intervir em vários lugares. Um deles e o Morro das Pedras, localizado na zona oeste da cidade e que, por ser considerado um dos seis locais mais violentos da capital, precisa de uma atenção especial da prefeitura.

A cidade foi planejada para crescer dentro da Avenida do Contorno. Seriam quarteirões bem definidos, formando uma malha que lembra um tabuleiro de xadrez. Esse planejamento revelava claramente a isotopia da planta de BH. Entretanto, como dito anteriormente, a cidade cresceu em ritmo acelerado, e passou a não respeitar a planejada isotopia. Foram surgindo bairros e aglomerados com as mais diversas características. Bairros residenciais começaram a se “fundir” com bairros comerciais, aglomerados de casas passaram a dividir espaços com edifícios cada vez maiores e, assim, a heterotopia começou a se implantar na capital.

Entretanto, essa heterotopia não ocorre apenas no panorama geral. Há espaços mais específicos, tais como a Praça da Savassi, que se destacam pela diversidade de atividades e freqüentadores. O local concentra empresas de telecomunicações, bares, fast foods, lojas de roupas e etc., além de receber pessoas de diferentes tribos e classes sociais.

O mesmo pode ser dito a respeito da isotopia na cidade. Um bom exemplo é o bairro Cidade Jardim, um dos poucos a apresentarem predominância de casas e ainda não verticalizado, o que é um padrão no bairro.

Belo Horizonte está repleta de vias que integram suas regiões entre si e com cidades vizinhas. Milhares de pessoas deslocam-se diariamente por esses caminhos. Para eles, as avenidas e ruas pelas quais passam não possuem significados importantes. Por isso, são considerados espaços neutros. O Complexo da Lagoinha, por exemplo, pode ser assim classificado. Ele é um conjunto de elevados que une o centro da cidade ao norte e leste da capital. Apesar de estar presente no cotidiano de muita gente, não desperta nenhum sentimento de proximidade nessas pessoas.

Um fato interessante da capital mineira é a mudança de significado de seus espaços. Em certos casos, isso ocorre periodicamente. A Afonso Pena, a principal avenida da cidade, é interditada aos domingos para que ocorra uma grande feira. O fluxo de a
utomóveis é temporariamente substituído pela atividade comercial. No caso do Shopping Popular Oiapoque, a transição foi permanente. Servia de lar informal para desabrigados, os quais foram retirados de lá para que o local servisse a um novo propósito, que é o atual.

A cidade é um espaço diversificado que possui vários elementos marcantes. A diferença cultural entre habitantes de bairros diferentes é um deles. O tipo de ocupação e uso do espaço é particular a cada local, o que, de certa forma, gera os limites políticos entre regiões. Porém, observa-se que os costumes estão ligados ao grau de convivência entre as pessoas. Sendo assim, já que as pessoas da cidade se relacionam umas com as outras e também com populações vizinhas, questiona-se onde seria a fronteira geográfica de Belo Horizonte com seus arredores. Teoricamente ela está bem determinada, mas na prática, não existe. Além do processo de conurbação que formou a região metropolitana, há tanta rapidez no transporte que a área de influencia da capital extende-se ainda mais.

André Motta
Pedro Henrique
Renata Lafetá

quinta-feira, 25 de março de 2010

"Os rios para o mundo" (Roberto e Cristiano)

É lamentável observar que o Rio Arrudas está em um estado tão deplorável, e que ainda querem fechá-lo, enquanto outras cidades não só revitalizam seus rios, mas também integram-nos com a população sem esconde-los.
Alguns exemplos disso podem ser encontrados em todo o mundo, quer seja no oriente ou no ocidente.

Comecemos pelo ambicioso projeto americano: a proposta do novo design do “Pier 57” no rio Hudson. Antigamente era um terminal de navios americano que foi mais tarde abandonado, começou-se então a pensar num projeto que transformasse o pier numa área para lazer da população com parque publico, áreas de exposição de quadros e até filmes (ao ar livre). A obra inclui a restauração da porção histórica da orla e a preservação do volume original (para não fugir da escala).

Mesmo que não proponha um contato físico com o rio, a estrutura do projeto, baseada em paredes de vidro voltadas para a água, promove uma interação mesmo que indireta com o Hudson. Outro fator importante é a atração de pessoas para esta área, antes pouco visitada, gerando uma consciência do papel do rio Hudson em Nova Iorque.

Em Seoul, Coréia, o propósito da intervenção foi colaborar com a revitalização do rio Han, construindo um palco flutuante que fosse um projeto ecologicamente correto, promovendo assim uma harmonia com a ilha de Yeoido’s Bam.

Basicamente, o design consiste na alusão a uma bolha emergendo das águas do rio. O desafio foi fazer com que este espaço destinado ao público com diversas finalidades comportasse 2200 pessoas dentro da área construída. A bolha contém quatro portas rotatórias que podem abrir ou fechar independentemente, permitindo que o palco seja usado em qualquer época do ano, nas mais diversas condições climáticas.
Por mais que as pessoas vão para lá com o intuito de se divertir, elas acabam inevitavelmente se deparando com o rio Han, o que novamente cria a noção de identidade com ele.


Este contato entre o homem e o meio natural que o rodeia é crucial para a preservação do espaço. É observado que ao aplicar projetos como estes, tanto a população quanto a natureza são beneficiados, uma vez que ao criar um vínculo com o meio a população tende a parar de degradá-lo, já que ninguém quer ver destruído aquilo que gosta. Outro lado positivo é o fato de ser mais uma opção de lazer para todos, seja visitando o pier ou se divertindo na bolha flutuante.

André Motta
Érika Messina


fonte: http://www.designboom.com/

quarta-feira, 17 de março de 2010

Disse Que Me Disse : obras de Andy Warhol no Brasil

Chega neste fim de semana ao Brasil (mais especificamente a São Paulo) a maior exposição de obras de Andy Warhol que já estiveram aqui. A exposição será na Pinacoteca do Estado de São Paulo entre os dias 20 de março (a partir das 12:00) e 23 de maio.
A exposição contará com mais de 150 obras e diversos filmes realizados pelo próprio artista. Dentre essas obras estarão aqui uma série de retratos da Marilyn Monroe e as famosas latas de sopa Campbell.

É interessante observar que a Pop Art tinha como princípio trazer a arte de volta para a vida das pessoas (depois do movimento abstrato, considerado muito elitista). É aí que ao meu ver este movimento artístico se relaciona tanto com a arquitetura, pois de certo modo pode se dizer que ela também cria esta ponte entre as pessoas e a arte.

fonte:
http://www.estadao.com.br/
http://www.artelino.com/articles/modern_art_periods.asp

quinta-feira, 11 de março de 2010

Abertura

Bem vindos ao blog,

Para começar o blog nada melhor que uma dica para todo mundo. Para quem não sabe o Globo News está fazendo uma dupla de reportagens sobre o Inhotim, uma foi dia 9 e a outra será no dia 16. Ainda não assisti o primeiro "capítulo", mas sabendo que o lugar é muito especial, e que o canal sempre apresenta boas produções acho que vai ser bem interessante.
O programa passa no canal 40 (assinates NET e SKY) às 23:30 no programa com nome de STARTE.

Bom proveito!